O que são FinTechs e qual o seu impacto no mercado financeiro?

A expressão “fintech” surge da junção das palavras “finanças” e “tecnologia”, na sua versão anglo-saxónica. Em termos práticos, são empresas que utilizam as tecnologias para criar novas soluções de produtos e serviços para o mercado financeiro, mas não só.

A revolução FinTech

As fintech são fruto da chamada quarta revolução industrial e que, como em tantas outras áreas, torna o modo como o cliente se relaciona com a empresa ou com um produto muito mais próxima e rápida. Um exemplo concreto: o ter acesso, a partir do smartphone a uma panóplia de serviços bancários, sem ser necessário ir ao balcão do seu banco e ficar preso a burocracias.

Mas as fintech podem oferecer muito mais do que os serviços que os bancos digitais propõem atualmente. Uma particularidade da revolução fintech é que permite a outros sectores, que não apenas o das finanças, oferecer produtos financeiros e a alargar a sua base de clientes, criando novas fontes de rendimentos.

Tal como aconteceu noutras áreas, a pandemia de covid-19 veio potenciar o desenvolvimento e oferta das fintech. Por isso, são consideradas uma força disruptiva. Depois de apenas uma semana de adaptação ao distanciamento social, quarentenas e confinamentos, o uso de aplicações fintech na Europa cresceu 72%, segundo dados da Accenture. De recordar, que na impossibilidade de as pessoas saírem de casa, muitas marcas e empresas foram obrigadas a adaptarem-se às transações online, por exemplo.

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No entanto, o sector de tecnologia financeira vinha já a desenvolver-se num ritmo rápido, mesmo numa fase anterior à da pandemia, com o surgimento de áreas como a dos pagamentos e transferências móveis, a dos empréstimos online ou a das plataformas de seguros e de crowdfunding.

As fintech são um novo ramo da economia, de que fazem parte jovens empresas que propõem produtos e serviços ao mercado financeiro. Estas, por norma, são também empresas tecnológicas que desenvolvem produtos que permitem introduzir inovação com base tecnológica no sector financeiro, recorrendo a software que responde à procura de produtos do mercado financeiro.

Portanto, quando se refere que são jovens empresas isso não significa que sejam só start ups de tecnologias, mas também empresas com forte capacidade operacional, com presença no mercado internacional e com um portefólio abrangente de produtos que respondem não só às expectativas dos utilizadores, mas que antecipam essas mesmas expectativas.

Impacto das FinTechs no mercado

O impacto das fintechs no mercado financeiro é abrangente porque existem diferentes formas de chegar ao consumidor. Por exemplo, através de fintechs de pagamento. Estas surgiram para facilitar as transações de compra e venda e propõem alternativas aos tradicionais cartões de crédito ou mesmo a terminais de pagamentos.

Existem fintechs de crédito ou de empréstimos que oferecem juros inferiores aos propostos pelos bancos, estas fazem análise de crédito com base em soluções tecnológicas.

Também existem as que fazem controlo financeiro, por exemplo, através de uma aplicação no smartphone. Este é um equipamento que também pode ser utilizado para pôr o seu dinheiro a render através das fintechs vocacionadas para o investimento.

Com o surgimento das Bitcoins, apareceram também as fintechs que facilitam as transações dos investidores que apostam em criptomoeda.

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Mas as fintechs também podem ajudar a desenvolver um negócio, por exemplo, através de plataformas de crowdfunding, onde quem quiser pode contribuir para a concretização de uma ideia, de um produto ou de uma marca.

Ou seja, as fintechs podem influenciar o mercado financeiro em diferentes áreas. Por exemplo, ao democratizar o acesso a serviços financeiros (que estão à distância de uma aplicação no telemóvel) e a estimular a concorrência e a inovação, criando oportunidades de produtos ou serviços, novas estratégias e canais de comercialização.

É ainda possível criar novas oportunidades de investimento através das fintechs, não só para as novas empresas que entram no mercado, mas também para as centenárias, como bancos e seguradoras. Aliás, estes estão cada vez mais atentos e muitos compram jovens empresas, enquanto outros patrocinam incubadoras de fintech para criar oportunidades de investimento.

As fintechs permitem ainda melhorar a supervisão financeira, otimizar o processo de gestão de risco e, em última instância, avaliar o impacto das novas tecnologias no mercado financeiro.

O Programa Fintech Innovation da NOVA FCT

A Nova School of Science & Technology oferece um programa para executivos com a duração de sete semanas. Chama-se Fintech Innovation. Neste, vai ser possível ter uma perceção das principais inovações na área das fintechs e quais os benefícios das tecnologias financeiras emergentes, numa ampla seleção de temas, do sistema bancário ao dos seguros, dos pagamentos globais às alternativas de empréstimo, passando pelo blockchain, entre outros.

O objetivo deste programa é que os interessados descubram formas de superar dificuldades na adoção das fintechs às suas empresas, bem como fazer a melhor gestão das mesmas. Para isso, a Nova School of Science & Technology reuniu um conjunto excecional de professores e de especialistas nas temáticas que vão ser abordadas, gente com conhecimento, com experiência e que lidera empresas bem-sucedidas e focadas na inovação.

Se pretender saber mais sobre este programa entre em contacto com a nossa equipa.

Ana Rodrigo Gonçalves
Head of Innovation for Corporate Development

5 razões para fazer um programa executivo em Fintech

As Fintechs são empresas que utilizam as tecnologias para criar novas soluções de produtos e serviços para o mercado financeiro, mas não só, já que diversas empresas, de setores desde a educação ao retalho, passando pela cultura, podem recorrer à utilização de soluções financeiras através da tecnologia.

5 razões para aprofundar o seu conhecimento em Fintech

1. Uma área em contínuo desenvolvimento

Em termos tecnológicos, os desafios e as novidades são diárias. Portanto, é essencial para quem trabalha na área financeira estar atento, estar dentro das mudanças e, quem sabe, ser um ator participativo nessas mesmas inovações.

Um programa executivo em Fintech permite conhecer as últimas tendências na área, compreender o potencial disruptivo de cada uma das tecnologias e como é que estas podem ser aplicadas no seu trabalho ou na sua empresa.

No mundo inteiro, as fintechs estão em crescimento e em expansão. Segundo a Accenture, desde 2010 foram investidos cerca de cem mil milhões de dólares numa área que vive da inovação e focada em criar serviços financeiros mais ágeis.

2. Um programa executivo abrangente

Um programa em Fintech Innovation in Financial Services permite aos interessados conhecer as últimas novidades nesta área e compreender quais são os benefícios das tecnologias financeiras emergentes, numa ampla seleção de temas, assim como conhecer novas tecnologias que podem ser aplicadas, como o blockchain, por exemplo.

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O programa para executivos permite ainda pegar em casos concretos, analisar, tomar decisões estratégicas e encontrar soluções financeiras que possam ser aplicadas no dia-a-dia.

3. Uma aposta na carreira

Não é necessário trabalhar no sector financeiro para querer fazer um programa executivo em inovação na área das fintech. Os interessados podem vir do sector dos seguros, do retalho, das telecomunicações, do sector público ou de qualquer área onde esteja a ser feita uma aposta na inovação e na tecnologia.

Este é um programa que permite aos interessados navegar num contexto de mudança e num cenário competitivo, que, no futuro, ao aplicar os conhecimentos obtidos, poderão não só contribuir para posicionar a empresa na rota do crescimento, mas também, em termos pessoais, permitir uma progressão na carreira.

4. Uma vantagem competitiva

A formação em Fintech pode ser importante para a progressão da carreira, uma vez que se trata de um conceito relativamente novo e não há muitas pessoas no mercado que possuam esta certificação. Por isso, é considerado um ativo valioso pelos empregadores e pode ser uma mais-valia face a outros candidatos à mesma posição.

Num mercado altamente competitivo, concluir uma formação em Fintech Innovation in Financial Services, fará com que a pessoa se destaque porque é capaz de entender os novos processos de negócios e a aplicação da tecnologia financeira, além de conhecer e saber usar o jargão a ela associada.

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Depois de se formar em Fintech e se mantiver o interesse, poderá especializar-se numa das áreas de finanças mais avançadas, adquirindo conhecimento de aplicações como blockchain, as criptomoedas ou Big Data – tudo temas que são tratados nesta formação para executivos da Nova School of Science & Technology.

5. Um desafio para a mudança

Ao longo dos anos, a área da Fintech diversificou-se e os que fazem esta formação podem trabalhar em funções ligadas à tecnologia, mas também a outras áreas mais operacionais, de vendas ou de marketing, por exemplo.

Trabalhar em empresas ou em equipas vocacionadas para as fintechs permite pensar fora da caixa, ter ideias disruptivas para alterar processar e métodos que podem já estar desatualizados.

O desafio é ainda maior porque se usam as tecnologias mais avançadas, o que permite uma maior eficácia e eficiência na transformação das finanças tradicionais e, por consequência, todos os sectores com que este trabalha.

O Programa Fintech Innovation da NOVA FCT

A Nova School of Science & Technology oferece um programa para executivos com a duração de sete semanas. O Programa Executivo Fintech Innovation abre portas a uma perceção das principais inovações na área das fintechs e quais os benefícios das tecnologias financeiras emergentes, numa ampla seleção de temas – do sistema bancário ao dos seguros, dos pagamentos globais às alternativas de empréstimo. Permite também aprofundar conceitos como o blockchain, insurtech, big data and machine learning, entre outros.

O objetivo deste programa é que os interessados descubram formas de superar dificuldades na adoção das fintechs às suas empresas, fazer a melhor gestão das mesmas e, também gerir a sua carreira profissional. Para isso, a Nova School of Science & Technology reuniu um conjunto excecional de professores e de especialistas nas temáticas que vão ser abordadas, gente com conhecimento, com experiência e que lidera empresas bem-sucedidas e focadas na inovação.

Se pretender saber mais sobre este programa entre em contacto com a nossa equipa.

Ana Rodrigo Gonçalves
Head of Innovation for Corporate Development

No que consiste a Metodologia Lean?

A Metodologia Lean nasceu no sector automóvel, mais concretamente na Toyota que desenvolveu o “Toyota Production System”, desde o final da década de 1940. A designação “Metodologia Lean” – a palavra é inglesa e significa “enxuto”, para designar um sistema sem desperdício – foi criada pelo norte-americano John Krafcik, também ligado à indústria automóvel, num artigo intitulado “Triumph of the Lean Production System”, de 1988.

Contudo, tornou-se mundialmente conhecida depois da publicação do livro A Máquina que Mudou o Mundo, em 1990, resultado de cinco anos de investigação do Massachusetts Institute of Technology (MIT), em que se conclui que o sistema nipónico era mais eficaz e mais eficiente do que a tradicional produção em massa.

A base da metodologia Lean

A chamada “produção Lean” define que o desperdício não traz qualquer valor pelo qual o cliente esteja disposto a pagar. Por isso, se num processo, o tempo ou os recursos humanos e físicos são desperdiçados, é preciso alterar esse mesmo processo, de maneira a que isso não aconteça. Portanto, a Metodologia Lean é uma forma de otimizar as pessoas e os recursos da organização com o objetivo de criar valor para o cliente.

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Apesar de a metodologia ter sido criada no seio da indústria automóvel, a partir da década de 1990 espalhou-se a outros sectores que estão ligados, direta ou indiretamente, à produção e à venda de serviços. O foco é sempre a satisfação do cliente através de uma gestão eficaz de todos os recursos disponíveis, de forma a que não exista desperdício.

Os princípios da metodologia Lean

Esta metodologia baseia-se em dois princípios orientadores: melhoria contínua e valorização das pessoas. Quanto ao primeiro, a ideia é que as organizações estão sempre num processo de aprendizagem permanente. Estas propõem-se a conhecer os seus clientes e a aprender sobre o que querem e o que precisam, de maneira a eliminar o que não querem, otimizando o fluxo de produção.

No que diz respeito ao segundo princípio, o da valorização das pessoas, esta metodologia pressupõe uma mudança cultural, de alterações de hábitos e a repetição dos mesmos. Ou seja, exige um método de liderança onde é dada mais autonomia às pessoas, formação múltipla e cujos líderes monitorizem e acompanhem os resultados das suas equipas, disponibilizando informação de maneira a que os trabalhadores saibam, a cada momento, se estão no caminho certo.

A Metodologia Lean baseia-se ainda em três ideias: entregar valor (tendo a perspetiva do cliente), eliminar desperdícios (coisas que não agregam valor ao produto final) e fazer uma melhoria contínua.

Resultados obtidos

Esta metodologia tem o impacto de conseguir melhorias significativas na eficiência, produtividade, tempo de ciclo e custo-benefício. Atualmente, com as novas tecnologias, a potenciação desta metodologia é ainda maior e mais desafiante. A digitalização da economia veio contribuir para um planeamento mais eficiente e para um combate ao desperdício mais eficaz, o que permitiu equilibrar a oferta e a procura, alimentando o fluxo no sentido do cliente, de forma ágil e rápida.

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A Metodologia Lean é reconhecida e valorizada pelo mercado nacional e internacional. Multinacionais de diversos ramos de negócio, como as norte-americanas Nike e Coca-Cola ou a suíça Nestlé, incorporam esta metodologia na sua filosofia e cultura de gestão.

O Programa Lean for Operational Excellence da NOVA FCT

Por isso, a Nova School of Science & Technology criou uma pós-graduação em Lean for Operational Excellence, numa parceria com The Lean Six Sigma Company. Constituído em 2002 nos Países Baixos, este grupo – presente em três dezenas de países, em quatro continentes – é o principal fornecedor europeu de certificação de formação Lean Six Sigma.

Esta formação para executivos tem como objetivos, a partir de aulas teóricas e práticas:

  • Abrir horizontes para as melhores práticas da Metodologia Lean
  • Aprender ferramentas e métodos aplicados para resolver problemas de maneira criativa
  • Desenvolver uma visão clara sobre a melhoria de processos e fomentar uma mentalidade sustentável de melhoria contínua dentro de uma organização.

A pós-graduação em Lean for Operational Excellence foi estruturada a pensar em profissionais que ocupam posições de relevo nas suas organizações, de diretores de produção aos de logística, de gestores industriais aos de projeto e melhoria contínua.

No final, os participantes serão capazes de liderar equipas de melhoria contínua, de criar um processo de mudança na sua empresa, de aplicar métodos de resolução de problemas, de eliminar o desperdício e de envolver os membros da sua equipa nesta transformação, por exemplo.

Como esta formação para executivos é feita numa parceria com The Lean Six Sigma Company, no final do programa, os inscritos terão duas certificações internacionais: a Certificação Internacional de Praticante de Lean e a Certificação Internacional de Líder Lean.

Se pretender saber mais sobre esta pós-graduação entre em contacto com a nossa equipa.

Ana Rodrigo Gonçalves
Head of Innovation for Corporate Development

5 vantagens de aplicar a metodologia Lean na sua empresa

A designação metodologia Lean foi criada pelo norte-americano John Krafcik, ligado à indústria automóvel, num artigo intitulado “Triumph of the Lean Production System”, de 1988. Dois anos depois, tornou-se mundialmente conhecida após a publicação do livro A Máquina que Mudou o Mundo, em 1990, resultado de cinco anos de investigação do Massachusetts Institute of Technology (MIT).

Esta metodologia nasceu no Japão, no seio da Toyota, que desenvolveu o “Toyota Production System”, no final da década de 1940. E defende que, se num processo, o tempo ou os recursos humanos e físicos são desperdiçados, é preciso alterá-lo para que tal não aconteça. Portanto, a Metodologia Lean é uma forma de otimizar as pessoas e os recursos da organização com o objetivo de criar valor para o cliente.

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Apesar de a metodologia ter sido criada na indústria automóvel, no final do século XX espalhou-se a outros sectores que estão ligados, direta ou indiretamente, à produção e à venda de serviços. O foco é sempre a satisfação do cliente através de uma gestão eficaz de todos os recursos disponíveis, de forma a que não exista desperdício.

5 vantagens em adotar a metodologia Lean

1. Melhoria contínua

A ideia é que as empresas estão sempre num processo de melhoria constante, através de uma aprendizagem permanente. Para isso, as organizações precisam de conhecer bem os seus clientes e de aprender tudo sobre as suas necessidades, de maneira a eliminar o que os clientes não querem nem precisam, otimizando assim o fluxo de produção.

Apesar de a Metodologia Lean ter como objetivo a eliminação do desperdício, o seu fim último é o de criar valor. E é isso que deve preocupar a empresa.

2. Valorização das pessoas

Esta metodologia exige, por um lado, um método de liderança onde os líderes monitorizem e acompanhem os resultados das suas equipas, disponibilizando informação de maneira a que os trabalhadores saibam, a cada momento, se estão no caminho certo. Por outro lado, é dada mais autonomia às pessoas, assim como formação para se desenvolverem.

A Metodologia Lean dá muita importância à moral das equipas, capacitando os funcionários da empresa com mais responsabilidades e fomentando uma relação baseada na confiança mútua. Daí resulta uma cultura de empresa saudável onde todos estão empenhados na melhoria contínua.

3. Maior adaptabilidade

A Metodologia Lean incentiva que todos, sobretudo os que estão mais diretamente relacionados com a produção ou com a criação de produto, bem como da sua relação com o cliente, tenham uma palavra a dizer, de forma a garantir que a voz de quem faz e do cliente é ouvida.

Ao ouvir as opiniões de todas as partes envolvidas no processo é possível fazer as alterações necessárias na empresa, de forma a evitar o desperdício sem nunca perder o foco no objetivo final: criar valor para o cliente.

4. Aumento da produtividade

O valor é criado inteiramente do ponto de vista do cliente. Aquilo que o cliente está disposto a pagar tem valor, e o resto é considerado desperdício. Isso inclui a forma como o produto é fabricado, o seu prazo de entrega e a qualidade, que precisam ser equilibrados para fixar preços ideais.

Uma consequência direta da eliminação do desperdício é o aumento da produtividade e flexibilidade. Por consequência, da criação de riqueza.

Através da melhoria contínua é possível à empresa obter a flexibilidade necessária para reagir à procura do mercado, de maneira a antecipar as necessidades e conseguir ficar à frente de seus concorrentes.

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5. Melhoria de resultados

Além do aumento da produtividade e da flexibilidade, o diálogo permanente entre a equipa e o cliente permite ainda diminuir os erros e melhorar a qualidade do produto ou do serviço que a empresa, evitando erros e atrasos.

O controlo da qualidade é primordial, pois estamos a falar de uma metodologia que tem como foco a satisfação do cliente. Se este estiver satisfeito é natural que a organização consiga a sua fidelização. Mas para alcançar um cliente fiel, o produto não deve nunca perder a qualidade.

A Pós-Graduação Lean for Operational Excellence da NOVA FCT

A Nova School of Science & Technology, numa parceria com The Lean Six Sigma Company, criou uma pós-graduação em Lean for Operational Excellence. Trata-se de uma formação para executivos, que tem como objetivo ensinar as melhores práticas da Metodologia Lean.

Com esta pós-graduação, os interessados vão aprender ferramentas e métodos, a partir de aulas teóricas e práticas, para resolver problemas de maneira criativa e criar uma mentalidade sustentável. O programa Lean for Operational Excellence foi estruturada a pensar em profissionais que ocupam posições de relevo nas suas empresas, diretores de produção, de logística, gestores industriais ou de projeto e melhoria contínua.

Como esta formação para executivos é feita numa parceria com The Lean Six Sigma Company, um grupo que nasceu nos Países Baixos e que está presente em 30 países, no final do programa os inscritos terão duas certificações internacionais: a Certificação Internacional de Praticante de Lean e a Certificação Internacional de Líder Lean.

Se pretender saber mais sobre esta pós-graduação entre em contacto com a nossa equipa.

Ana Rodrigo Gonçalves
Head of Innovation for Corporate Development

Qual a importância do Agile Project Management para as empresas?

Quando os projetos são mal geridos, os resultados não são satisfatórios, por isso, no início dos anos 2000, nos EUA, um grupo de quase duas dezenas de programadores juntou-se para pensar sobre a melhor forma de potenciar a entrega de desenvolvimento de software. Foi assim que nasceu a metodologia Agile que, mais tarde, se revelou tão clara e sistemática que acabou por sair do mundo dos informáticos e começou a ser aplicada no campo da gestão de projetos (project management) seja em empresas de serviços financeiros, seja nas de criação de produtos ou serviços.

A metodologia Agile

A metodologia Agile é um conjunto de práticas e competências utilizadas para planear, executar, monitorar e controlar os projectos de uma organização, sem nunca esquecer a comunicação dentro das equipas que estão a trabalhar, assim como com o cliente.

Trata-se de uma abordagem iterativa de gestão que ajuda a potenciar todo o trabalho de forma “ágil” (agile, como indica o nome em inglês). Num mundo onde tudo é cada vez mais rápido, o Agile Project Management tornou-se fundamental para as empresas devido às suas características, uma vez que a maneira “ágil” de gerir os projectos se faz através de ciclos curtos (sprints), que se adaptam à medida que vão sendo discutidos e incluem o feedback de todos os envolvidos, incluindo o cliente, de modo a que o produto final seja um sucesso.

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Portanto, esta é uma metodologia que visa organizações que lidam com prazos curtos de lançamento de produtos ou serviços no mercado, ou com necessidades de serem flexíveis, pois em vez de se passarem meses a desenvolver um projecto para criar um produto ou serviço que rapidamente fica obsoleto, o Agile Project Management permite mais rapidez e eficácia, de forma a fazerem chegar ao mercado um produto de acordo com as exigências do cliente.

Vantagens da metodologia Agile na gestão de projeto

Um dos maiores benefícios na utilização desta metodologia é a aposta num produto com mais qualidade, uma vez que trabalhando em ciclos curtos, é possível encontrar sempre áreas onde se pode melhorar. Deste modo, também se evita o fracasso e há um risco reduzido de falhar porque, por exemplo, se existir um problema com o produto, rapidamente se pode adoptar uma outra abordagem e corrigi-lo, graças aos tais sprints.

Dentro da empresa, o uso do Agile Project Management possibilita que todos os membros da equipa estejam envolvidos e saibam o que se está a passar, o que contribui para o aumento da produtividade de cada elemento e, em simultâneo, abre as portas a que haja um controlo mais apertado de cada projecto no qual se esteja a trabalhar, incluindo um maior rigor em termos orçamentais.

Colocar o cliente na tomada de decisão

Outra característica é que através do Agile Project Management, o cliente está sempre envolvido no processo de tomada de decisão, o que leva a uma maior retenção de clientes. Ao mantê-los informados e fazendo as alterações de acordo com o seu feedback, a empresa acaba por entregar valor aos clientes e garantir que o produto final está de acordo com os requisitos pedidos.

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A metodologia funciona em iterações, isto é, cada sprint será melhor do que o anterior e os erros não serão repetidos. Trata-se de uma metodologia que promove uma cultura clara de troca de ideias e colaboração que permite que todos os membros da equipa aprendam com as experiências partilhadas e melhorem em conjunto. Estas equipas acabam por ser mais ágeis, mais autónomas e têm uma maior confiança nas suas decisões porque conhecem bem os projectos que estão a desenvolver.

A natureza multifuncional das equipas também ajuda os seus membros a aprender novas aptidões na área da gestão de projectos e a desenvolver conhecimentos para lá dos que têm, o que contribui para uma maior flexibilidade. Como as equipas reúnem com maior frequência acabam por comunicar melhor, são mais colaborativas e mais unidas.

A pós-graduação em Agile Management da NOVA FCT

Atualmente, a grande maioria das empresas aplica esta prática no desenvolvimento dos seus projectos. Na pós-graduação em Agile Project Management da Nova School of Science & Technology, mostramos como esta abordagem revolucionou a gestão de projetos, desde os mais tradicionais aos mais digitais e tecnológicos, já que, além da motivação das equipas e do trabalho apresentado, existe uma optimização dos recursos.

A pós-graduação em Agile Project Management, desenvolvida numa parceria com a Scopphu, consultora especializada em formação, mentoria, consultoria e agile people, tem como objetivo a partilha de conhecimentos das diversas práticas e ferramentas do Agile, a pensar em executivos, gestores de projecto, analistas de negócios, administradores de bases de dados, arquitectos de soluções e arquitectos empresariais, mas também em project managers e team leaders. O objectivo é que, além de entender como funciona esta metodologia, os interessados possam alterar o seu mindset em relação à mesma e, ao dominar as ferramentas do Agile, as possam aplicar quer em projectos tradicionais quer em inovadores.

Se pretender saber mais sobre esta pós-graduação entre em contacto com a nossa equipa.

Ana Rodrigo Gonçalves
Head of Innovation for Corporate Development

Evolução da metodologia Agile

Em 2001, num resort de esqui, nas montanhas Wasatch de Utah, EUA, 17 programadores reuniram-se para reflectir sobre as melhores práticas de desenvolvimento de software. Cada um tinha uma formação de programação diferente, mas todos estavam interessados em desenvolver uma nova abordagem para o seu trabalho. Esse encontro traduziu-se no Agile Manifesto, que viria a dar origem à metodologia Agile Project Management. Apesar de ter por base a experiência em desenvolvimento e tecnologia, esta metodologia aplica-se a todas as empresas que tenham como objectivo a gestão e desenvolvimento de projectos.

A base da metodologia Agile

De volta às montanhas Wasacht, os criadores desta metodologia, no seu manifesto, apresentaram 4 valores:

  1. Mais importante do que os processos e as ferramentas são os indivíduos e a iteracção (assim se chama na programação ao processo de repetição de uma ou mais ações);
  2. Mais do que a documentação abrangente, é importante o projecto funcionar. Ou seja, o sucesso de uma equipa traduz-se na aplicação prática do projeto que foi desenvolvido;
  3. Mais do que a negociação dos contractos, o importante é a colaboração do cliente;
  4. Responder às mudanças, mais do que seguir um plano, de modo a adaptar o plano a qualquer altura, para conseguir responder rapidamente à procura.

Em resumo, o que o manifesto defende é que uma equipa, a partir da metodologia Agile, responda rapidamente à mudança ou a sugestões vindas do cliente. Assim, a sua função é a de entrega de trabalho em pequenos incrementos (sprints) e tudo o que vai sendo feito é avaliado em permanência, para que a resposta rápida e eficiente se mantenha, de maneira a entregar valor aos clientes. Por norma, as equipas que trabalham desta forma são mais produtivas, apresentando resultados com maior qualidade. Além disso, lançam mais e melhores produtos de uma maneira célere e dinâmica no mercado, tornando as empresas mais competitivas e rentáveis.

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O manifesto foi revolucionário e a sua mensagem marcou uma mudança de paradigma na gestão empresarial, que vinha do século XX, mais institucional, mais presa a burocracias e modos de trabalhar mais demorados que não se compaginam com as rápidas mudanças que o mercado sofreu. Afinal, esta metodologia nada tem a ver com a ideia de um produto feito para massas, mas sim com um produto personalizado e que responda às necessidades de cada cliente.

A partir do Agile Project Management foram sendo desenvolvidos novos conceitos úteis para a gestão da transformação de negócios e organizações, como:

Mapeamento estratégico

O mapeamento estratégico permite que a equipa que esteja a desenvolver um projecto tenha uma representação visual que lhe permita alinhar os recursos e capacidades para atingir os seus objectivos estratégicos. Por exemplo, a um nível mais geral, este mapeamento facilita a reflexão sobre as mudanças necessárias às empresas para continuarem a crescer. Ou seja, este  mapeamento possibilita melhorar a comunicação porque, através de uma imagem, permite compreender a estratégia que está ou vai ser levada a cabo. Com um mapa estratégico bem definido, cada colaborador pode ver como contribui para o alcance dos objectivos da sua empresa.

Business Model Framework

São muitos os modelos de negócio que podem ser usados como métricas estratégicas no âmbito do Agile Project Management. O Business Model Framework foi desenvolvido para analisar start-ups e ajudar a potenciar o pensamento criativo. Trata-se de uma ferramenta focada, entre outros aspectos, na proposta de valor e no cliente.

OKRs

Objectives and Key Results (OKRs) é uma ferramenta de gestão utilizada para definir metas tendo um objectivo concreto (objectives) que é medido por resultados-chave (key results). É uma forma eficaz de definir metas e liderança, de maneira a conseguir transmitir quais são os objectivos a alcançar. Esta ferramenta é usada para estabelecer e implementar estratégias, permitindo acompanhar o progresso, criar um alinhamento e incentivar o engajamento em torno de resultados-chave, que podem ser mensuráveis. Os OKRs podem ser aplicados a vários níveis da empresa – do topo à base e até aos objectivos pessoais de cada colaborador.

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A pós-graduação em Agile Project Management da NOVA FCT

A pós-graduação em Agile Project Management, desenvolvida numa parceria com a Scopphu, uma consultora especializada em formação, mentoria, consultoria e agile people, tem como objectivo a partilha de conhecimentos das diversas práticas e ferramentas do Agile, a pensar em executivos, gestores de projecto, analistas de negócios, administradores de bases de dados, arquitectos de soluções e arquitectos empresariais, assim como project managers e team leaders.

Se pretender saber mais sobre esta formação, teremos todo o gosto em ajudar.

Ana Rodrigo Gonçalves
Head of Innovation for Corporate Development

Como preparar a sua empresa para a revolução Blockchain

O Blockchain é um banco de dados que armazena informações em formato digital, eletronicamente, e que é compartilhado entre uma rede de computadores. Esta tecnologia é conhecida pelo seu papel fundamental em sistemas de criptomoedas (Crypto assets), o que permite manter um registo seguro das transações.

Este banco de dados garante a fidelidade e segurança de um registo de dados porque, tal como o nome indica, o Blockchain estrutura os seus dados em blocos, que são encadeados, entre si, logo, permite gerar confiança porque uma vez introduzido não pode ser alterado. O uso mais comum deste tipo de tecnologia, que permite armazenar diferentes tipos de informação, é nas transacções. E é aqui que entram os bens crypto , as criptomoedas. No caso destas, o Blockchain é usado de forma descentralizada, de maneira a que não seja controlado por ninguém e de forma a que todos os utilizadores o possam fazer colectivamente. Portanto, no caso de criptomoedas como a Bitcoin, as transacções são registadas, não há forma de mexer nesse registo porque é irreversível e este está visível e pode ser visto por qualquer pessoa.

A importância do Blockchain para as empresas

Tendo uma noção do que é esta tecnologia, cabe à empresa preparar-se para esta revolução que exige algumas mudanças, não só na maneira de pensar, mas também na gestão da actividade. Para começar, há que ter toda a equipa familiarizada com o conceito e fundamentos do Blockchain, de maneira a melhor aplicá-lo ao negócio.

Mas não basta saber como funciona esta tecnologia, é necessário ter pessoal especializado – as grandes empresas de Silicon Valley têm departamentos só dedicados a esta questão. Paralelamente, é preciso perceber onde é que esta pode ser aplicada, de maneira a que se torne uma mais-valia para a empresa. Por exemplo, pode ser usada apenas para transacções ou também para rastrear a correspondência da empresa? O que se sabe é que o Blockchain pode melhorar as operações a nível digital, contribuindo para o aumento de receitas, sem menosprezar a segurança dos negócios online.

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Outra questão que se deve colocar é em relação ao cliente do seu negócio – o que é ele procura? Por exemplo, se a sua empresa oferece serviços financeiros, uma das soluções que podem melhorar o atendimento ao cliente é agilizar o tempo e o custo das transacções. Logo, aqui pode aplicar esta tecnologia porque vai melhorar a resposta da sua empresa ao consumidor.

De seguida, face ao orçamento que tem para implementar esta tecnologia, há que escolher a plataforma Blockchain que mais se adequa. E, há também que envolver todos os interessados, de modo a criar uma comunidade. Como se trata de uma tecnologia recente, as leis relativas ao uso e protecção de dados continuam a adaptar-se, por isso, esteja atento e mantenha-se sempre em contacto não só com as equipas de informática, mas também com o gabinete jurídico e, já se sabe, com os clientes, de modo a transmitir-lhes confiança.

Embora possa parecer um investimento um pouco mais elevado, um bom departamento de desenvolvimento economizará tempo e dinheiro à sua empresa, pois reduzirá os riscos que pode correr com a aplicação desta tecnologia. Quem já implementou o Blockchain no seu negócio recomenda a quem está a começar que obtenha uma certificação reconhecida, que permita adquirir conhecimento e também manter-se actualizado relativamente às tendências que continuam a surgir nesta área.

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A mudança na forma como actualmente se está a trabalhar e a fazer negócios deve-se a esta tecnologia porque simplifica os processos, sem nunca esquecer a segurança. Por isso, o Blockchain não é visto apenas como uma necessidade, mas como algo que está já a revolucionar a maneira como as empresas estão no mercado. À medida que as empresas a vão adoptando, esta tecnologia que vai continuar a crescer e a desenvolver-se.

O Programa Crypto and the Blockchain revolution da NOVA FCT

Face à importância que estas tendências têm ganhado e o seu impacto, presente e futuro, na economia global, no mundo dos negócios e da sociedade em geral, a Nova School of Science & Technology criou um Programa para Executivos intitulado Crypto and the Blockchain Revolution com o objetivo de abrir as portas deste novo mundo.

Os destinatários deste programa para executivos – que tem a duração de dez dias e que além das aulas teóricas oferece muitos exemplos práticos do melhor que se está a fazer no mundo empresarial -, não são apenas os profissionais que desenvolvem projectos digitais e programadores de software, mas são também decisores, como business managers e directores-executivos. Afinal, esta é uma das tecnologias mais procuradas pelas empresas que querem continuar a ser, além de inovadoras, concorrenciais.

Se pretender saber mais sobre este programa entre em contacto com a nossa equipa.

Ana Rodrigo Gonçalves
Head of Innovation for Corporate Development

A quem se destina o Programa Executivo Inspiring Tech-Safari?

Num mundo onde tudo acontece num ápice, as inovações tecnológicas parecem, cada vez mais, saídas de livros ou de séries de ficção científica. Por exemplo, a Inteligência Artificial (IA) já pode criar imagens sem intervenção humana e já existem tecnologias na área da saúde em que a intervenção do cirurgião é diminuta. Sem esquecer os exemplos que estão a ser aplicados ao mundo financeiro ou à indústria.

Sabemos que o sector científico e o tecnológico caminham de mãos dadas em busca de soluções, por exemplo, para a indústria e algumas das ferramentas usadas passam pela AI, robótica, a computação quântica, a impressão 3D, etc.. Muitas das tecnologias que vão revolucionar diferentes áreas num futuro próximo estão neste momento a ser desenvolvidas em laboratórios nacionais e internacionais, públicos e privados.

O Programa Inspiring Tech Safari da NOVA FCT

A Nova School of Science &Technology criou um programa para executivos inspirado na forma como as novas tecnologias estão a mudar o mundo. Chama-se Inspiring Tech Safari e tem como coordenadores Cecília Roque e António Grilo, director do centro de investigação UNIDEMI e do programa de doutoramento em Engenharia Industrial.

Durante três dias, os participantes de Inspiring Tech Safari vão conhecer 16 cientistas e investigadores nacionais, e visitar alguns dos laboratórios da Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade Nova, com o objectivo de absorver o impacto da ciência e da tecnologia no universo empresarial.

Esta é uma formação cujo objectivo é revelar as actuais tendências tecnológicas que permitirão aos seus destinatários posicionarem-se ou posicionarem as suas empresas num mundo mais abrangente e inovador, permitindo-lhes melhorar a sua liderança, uma vez que terão uma visão de como a tecnologia pode ajudar a melhorar áreas que vão desde o combate às alterações climáticas a outros desafios com que a sociedade se debate como a fome ou as doenças.

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O Inspiring Tech Safari é um curso pensado para executivos que estejam abertos ao conhecimento tecnológico e ao que este pode trazer de desafiante ao mundo em que vivemos. A partir da aprendizagem oferecida, estes profissionais poderão compreender melhor o enorme potencial que tem cada uma das tecnologias que serão apresentadas e abranger o nível de maturidade das tecnologias emergentes que estão já a ser aplicadas em start-ups e novas empresas. Ao longo da duração do curso serão apresentados exemplos de aplicações reais e potenciais em vários domínios económicos. E como estas inovações têm impacto nos negócios já existentes.

Perfil dos participantes

Aos mais curiosos e criativos, toda a informação poderá dar ideias para novos produtos ou negócios. Por isso, esta é uma formação pensada para CEO, directores-executivos, empresários e líderes de organizações preocupadas com as ultimas tendências digitais. Homens e mulheres que estejam focados no desenvolvimento digital e tecnológico, bem como numa gestão mais adequada ao futuro.

O programa para executivos não foi pensado apenas para os quadros superiores de empresas atentas às inovações, mas também para os seus quadros intermédios, que tenham aspirações a progredir na carreira, focados no desenvolvimento a que já assistimos. Esta é uma formação interessante também para auditores e consultores, profissionais que precisam de se manter actualizados com o melhor que se está a passar em termos de soluções criadas a pensar nos seus clientes. Por exemplo, ao longo dos três dias, os formandos conhecerão exemplos de start-ups, scale-ups e empresas corporativas que estão já a aplicar algumas destas tecnologias.

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Como requisitos para fazer esta formação, a Nova School of Science &Technology definiu que os candidatos tenham dez ou mais anos de experiência de trabalho em funções técnicas ou de negócio; que demonstrem capacidade de aprendizagem, adaptação e aplicação dos conhecimentos adquiridos em situações novas; que sejam pessoas ambiciosas e que aspirem a mais do que carreiras óbvias.

A NOVA FCT

Fundada em 1977, a Nova School of Science &Technology (FCT Nova) é uma das instituições de ensino superior mais prestigiadas em termos nacionais, mas também europeus. A Nova está em nona posição no QS World University Rankings 2021, entre as universidades fundadas há menos de meio século, sem esquecer que, em Portugal, está na primeira posição no que diz respeito ao reconhecimento da sua excelência em termos de investigação pela Fundação para a Ciência e Tecnologia.

Qualquer questão que tenha, em relação a este ou a qualquer outro programa, estamos disponíveis para ajudar.

Ana Rodrigo Gonçalves
Head of Innovation for Corporate Development

Qual a importância da impressão 3D na área da saúde?

A impressão 3D, um conceito que existe desde a década de 1940 mas que só começou a ser implementado nos últimos 50 anos, permite produzir objectos ao adicionar material em camadas que correspondem a um modelo a três dimensões.

A ideia nasceu na literatura de ficção científica, num conto do autor norte-americano Murray Leinster (1896-1975), onde o escritor descrevia um processo em que plástico saía de um braço móvel, que desenhava no ar e o material ia endurecendo, formando o objecto desejado.

Da ficção científica à realidade, na década de 1970, o processo foi patenteado com o nome Liquid Metal Recorder por Johannes F. Gottwald, em Alexandria, Virginia, EUA. O objectivo deste dispositivo era, a partir de gotículas de metal líquido, criar um padrão que, depois de seco, se transformaria num objecto de metal sólido. Uma década depois, o japonês Hideo Kodama, de Nagoya, patentou um sistema de prototipagem recorrendo a plástico líquido que endurece quando exposto à luz.

E assim, tal como imaginara Murray Leinster, o plástico tornou-se num dos materiais mais utilizado para fazer este tipo de impressões. No entanto, há outros materiais que podem ser usados, como ligas de metais, cimento e até tecido vivo. Toda esta panóplia permite compreender os benefícios desta invenção para áreas tão diversas como o design, a arquitectura ou a construção, passando pela eletrónica ou a indústria aeroespacial, mas também noutros sectores como o da saúde.

A impressão 3D na área da saúde

Neste campo e uma vez que se trata de uma tecnologia que está em constante evolução, a impressão 3D pode produzir modelos e peças como protótipos de dispositivos médicos personalizados, logo, adequados a cada caso. Se, no início, a impressão 3D na área da saúde permitia criar modelos, por exemplo, de membros prostéticos, com o passar do tempo e a utilização de células e tecidos humanos, a chamada bio impressão 3D passou a ser usada na medicina regenerativa e na engenharia de tecidos.

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Mas, antes de chegar à “bio impressão 3D”, no início, a impressão 3D com recurso a materiais como o plástico começou por ser usada, na década de 1990, para fazer implantes dentários e próteses personalizadas. Só por volta de 2008, foi possível produzir a primeira perna prostética recorrendo a este tipo de impressão. Uns anos depois, foi impressa a primeira mandíbula.

Atualmente, quando se fala de impressão 3D aplicada à área da saúde, não se fala apenas de implantes dentários ou de membros prostéticos, fala-se também da criação de órgãos. Numa altura em que se sente a falta destes nos hospitais, uma vez que as pessoas vivem cada vez mais tempo, havendo, por isso, uma escassez de cadáveres e de órgãos saudáveis que possam ser usados, a “bio impressão 3D” (que não usa plásticos nem ligas de metal, mas tecidos vivos), possibilita criar órgãos como fígados e rins perfeitamente adequados a cada doente.

A importância da impressão 3D na formação médica

Por todo o mundo, existem hospitais universitários que recorrem a réplicas reproduzidas em 3D para que os seus alunos, os futuros médicos, possam treinar antes de terem um contacto com a realidade. Mas estas podem ser usadas também pelos cirurgiões. Por exemplo, ao introduzir a impressão 3D no planeamento cirúrgico e ao treinar a cirurgia num modelo impresso em 3D, antes do procedimento num doente real, permite aos médicos reduzir as complicações que podem advir da intervenção, bem como melhorar as taxas de sucesso da cirurgia, sem esquecer o tempo que o doente pode passar na mesa de operações, que será seguramente mais reduzido, assim como o tempo de recuperação.

Por exemplo, se antes de uma intervenção, o cirurgião tiver um modelo 3D da aorta de um doente, isso permitir-lhe-á escolher uma válvula que encaixe perfeitamente, minimizando os riscos. O mesmo é válido para outras cirurgias, uma vez que a visualização da anatomia humana em 3D permite fazer um modelo impresso, personalizando assim os cuidados de saúde para cada doente.

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A impressão 3D pode ainda ser usada para fabricar produtos farmacêuticos de precisão e personalizados. Portanto, no campo dos cuidados de saúde, a impressão 3D tem um enorme potencial não só de desenvolvimento como de melhoramento da qualidade de vida dos doentes, uma vez que esta tecnologia permite converter informação digital em objectos físicos.

O Programa 3D Printing for Healthcare da NOVA FCT

A Nova School of Science & Tecnology, numa parceria entre a Nova Medical School e o FCT FabLab, e com o apoio da FAN3D (empresa especializada em impressão 3D/manufactura aditiva), propõe um curso de 32 horas, entre aulas teóricas e práticas, de “Impressão 3D para a Saúde: do problema à solução”, a pensar não só em cirurgiões, mas numa série de profissões ligadas à saúde, de fisiatras a reumatologistas e ortopedistas, passando por engenheiros biomédicos. Este curso destina-se a quem quer melhorar a sua prática clínica e desenvolver competências na área do design e prototipagem rápida, focados na impressão 3D. O objectivo é que as aprendizagens possam ser aplicadas em diferentes áreas da saúde, nomeadamente reabilitação, reumatologia, ortopedia, cirurgia e no ensino.

No final, os participantes obtêm o Certificado de Aptidão de Competências Introdutórias ao Fabrico Aditivo pelo International Additive Manufacturin Qualification System (IAMQS).

Se tiver alguma questão relacionada com este ou outro programa, não hesite em contactar-nos.

Ana Rodrigo Gonçalves
Head of Innovation for Corporate Development

A quem se destina o programa executivo em impressão 3D na área da Saúde?

Foi na década de 1990 que a impressão 3D chegou à área da saúde. Primeiro, começou-se por fazer implantes dentários e próteses personalizadas. Por volta de 2008 foi criada a primeira perna prostética recorrendo a este tipo de prototipagem. Em 2012, foi impressa a primeira mandíbula.

A impressão 3D na área da saúde permite não só visualizar a anatomia humana, mas também realizar modelos impressos, graças ao seu potencial e à introdução de novos materiais com que imprimir, como é o caso dos tecidos vivos.

Deste modo, esta tecnologia que antes já possibilitava que um dentista digitalizasse um dente partido para fazer uma coroa que encaixasse, permite, por exemplo, imprimir órgãos como um rim ou um fígado que correspondam à anatomia do doente, uma vez que um dos materiais que pode ser impresso é tecido vivo. De recordar que com a esperança média de vida a aumentar, são cada vez maiores os desafios para conseguir órgãos saudáveis e a solução pode passar por impressão de órgãos que possam ser introduzidos no corpo do doente.

O desenvolvimento desta tecnologia, cada vez mais personalizada e também rentável, vai continuar e espera-se o aumento do investimento na área de investigação, fazendo assim crescer a sua aplicação na saúde, adaptando-a a novos desafios. Um destes desafios está no ensino. Existem já hospitais universitários que recorrem a reproduções em 3D para que os futuros médicos possam treinar antes de terem um contacto com a realidade. Além da simulação, as faculdades de medicina podem também ensinar a replicar órgãos.

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A impressão 3D veio trazer desafios aos cirurgiões que podem recorrer a esta para, antes de uma intervenção cirúrgica, fazerem o planeamento da mesma, o que permite aos médicos reduzir as complicações que podem advir da intervenção, bem como melhorar as taxas de sucesso da cirurgia, sem esquecer o tempo que o doente pode passar na mesa de operações, que será seguramente mais reduzido, assim como o tempo de recuperação.

O Programa 3D Printing for Healthcare da NOVA FCT

A Nova School of Science & Tecnology, numa parceria entre a Nova Medical School e o FCT FabLab, e com o apoio da FAN3D (empresa especializada em impressão 3D/manufactura aditiva), propõe um programa executivo de 32 horas, entre aulas teóricas e práticas, de “Impressão 3D para a Saúde: do problema à solução”. Este curso destina-se a quem quer começar ou melhorar a sua prática clínica ou pedagógica, bem como a quem quer desenvolver competências na área do design e da impressão em 3D focada na saúde.

Uma vez que a impressão 3D pode ser aplicada em diversas áreas da saúde, da reabilitação à reumatologia, passando pela medicina dentária, ortopedia, reumatologia e cirurgia, muitos são os profissionais a quem este programa executivo interessa. Este não se destina apenas a professores (sejam de medicina ou de medicina dentária), nem a cirurgiões, mas a uma série de profissões ligadas à saúde.

Além dos ortopedistas e fisiatras, esta formação adequa-se a reumatologistas, neurocirurgiões, mas também a engenheiros biomédicos, bem como terapeutas ocupacionais. No caso da Engenharia Biomédica, esta é uma área que alia as ciências exactas e as ciências da saúde, desenvolvendo abordagens que podem ser aplicadas na prevenção, diagnóstico e terapia de doenças. Assim, esta é uma área do conhecimento que pode encontrar mais-valias na formação em prototipagem rápida.

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Esta formação consiste em 24 horas de aulas teóricas em que os alunos têm um enquadramento das potencialidades e limitações tecnológicas da impressão 3D, fazendo uma abordagem ao design e impressão na medicina. Além disso, têm ainda oportunidade de conhecer as tecnologias e os materiais com que podem trabalhar. Quanto às aulas práticas, o desafio é que, em oito horas, os interessados realizem um projecto final, aplicando à prática os conteúdos adquiridos nas aulas teóricas. Estas aulas decorrem nos laboratórios de fabricação digital.

No final, os participantes obtêm o Certificado de Aptidão de Competências Introdutórias ao Fabrico Aditivo pelo International Additive Manufacturin Qualification System (IAMQS).

Se pretender inscrever-se neste programa ou se tiver alguma questão relacionada com o mesmo, não hesite em fazer um pedido de contacto.

Ana Rodrigo Gonçalves
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