Inteligência artificial pode trazer menos necessidade de trabalho e obrigar novo contrato social, diz Nova FCT Posted on 2025-10-23 by Susana Racões Em entrevista ao Observador, o diretor da NOVA FCT, José Júlio Alferes, considerou esta segunda-feira, em declarações à Lusa, que a Inteligência Artificial (IA) poderá trazer menos necessidade de trabalho, o que eventualmente obriga a um novo contrato social. A Escola de Executivos da NOVA FCT apresentou esta segunda-feira um curso intensivo gratuito de Inteligência Artificial, no âmbito do Samsung Innovation Campus, com 60 vagas destinadas a estudantes de qualquer instituição de ensino superior. A oitava e nona edição do Samsung Innovation Campus, que já receberam mais de 600 candidaturas e formaram 175 alunos graduados, foram apresentadas esta segunda-feira, afirmou à Lusa o responsável B2B (segmento empresarial) da Samsung Portugal, Nuno Almeida. Durante o Samsung Innovation Campus, o diretor da NOVA FCT destacou ainda que o tema continua a receber pouca atenção na sociedade portuguesa e reforçou a importância de refletir sobre o mundo do emprego. Leia o artigo na integra AQUI
Competências digitais ganham novo impulso com curso gratuito de IA Posted on 2025-10-06 by Susana Racões O Samsung Innovation Campus arranca a 20 de outubro com duas novas edições em parceria com a NOVA FCT, desta vez aberto a todos os estudantes universitários e não apenas aos da instituição, reforçando a aposta na democratização das competências digitais. A Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade NOVA de Lisboa (NOVA FCT) e a Samsung Electronics anunciaram o lançamento da 8.ª e 9.ª edição do curso integrado na iniciativa global Samsung Innovation Campus. O programa, com início a 20 de outubro, passa a estar acessível a qualquer estudante universitário interessado, e não apenas aos alunos da instituição de ensino. Leia na integra o artigo da Digital Inside Artigo publicado na androidgeek
Opinião: “Liderar na capacitação em Turismo e Hospitalidade: entre a complexidade e a oportunidade” Posted on 2025-10-012025-10-01 by Susana Racões Num artigo recente, Eurico Cabrita, Sub-Diretor para a Inovação e Investigação da NOVA FCT e Coordenador Académico da Pós-graduação em Leading Tourism and Hospitality da NOVA, reflete sobre os desafios e oportunidades que se colocam ao turismo e à hospitalidade em Portugal, num momento de transição decisiva para o sector, sublinhando a importância da formação nesta área. “A visão da NOVA: uma pós-graduação multidisciplinar e integrada A Pós-Graduação em Turismo e Hospitalidade da Universidade NOVA de Lisboa propõe uma resposta que cruza cinco faculdades da NOVA e integra sustentabilidade, tecnologia, gestão, economia, saúde, cultura e comunicação. O objetivo é formar líderes capazes de alinhar estratégia, execução e impacto, contribuindo para criar valor duradouro e consolidar Portugal como destino de referência. Entre as competências nucleares contam-se: conceber experiências imersivas e sustentáveis; aplicar IA e análise de dados à personalização e à eficiência; gerir equipas diversas; e articular interesses de visitantes, residentes, empresas e poder público numa governação colaborativa. Mais do que um curso, trata-se de um catalisador de mudança que aproxima academia e mercado, acelera a inovação e reforça a competitividade do setor, consolidando Portugal como destino de experiências sustentável, inclusivo e tecnologicamente avançado.” Leia o artigo de opinião, publicado na Ambitur Revista de turismo portuguesa, na integra AQUI
Aprender a liderar o turismo e a hospitalidade em tempos desafiantes Posted on 2025-09-22 by Susana Racões O turismo e a hospitalidade vivem um paradoxo: nunca tiveram tanto peso na economia e na imagem de Portugal, mas nunca enfrentaram tamanha complexidade. A pressão da sustentabilidade, a disrupção tecnológica, a escassez de talento e a exigência de clientes cada vez mais informados obrigam-nos a repensar a forma como lideramos. A aprendizagem ao longo da vida deixou de ser opção para se tornar condição de sobrevivência. O tempo é sempre escasso, mas dedicar parte dele à renovação de competências é hoje o investimento mais estratégico que um profissional pode fazer. Liderar sem reforçar habilidades é, inevitavelmente, ficar para trás. A Pós-Graduação Leading Tourism & Hospitality da NOVA FCT responde a esta urgência. Mais do que acumular teoria, trabalha-se a aplicabilidade prática em áreas críticas para o futuro do setor: Panorama digital e tecnológico, porque dados e inteligência artificial orientam decisões. Gestão de riscos e liderança adaptativa, porque a incerteza deixou de ser exceção. Design thinking e inovação centrada no cliente, porque é crítico redesenhar experiências memoráveis. Património, cultura, gastronomia e saúde, porque é necessário ampliar o leque de motivações turísticas. Sustentabilidade na gestão, porque é chave assegurar impacto económico, social e ambiental duradouro. Este não é um mero exercício académico. É um programa que apela à transformação de desafios complexos em estratégias de sucesso. A 1.ª edição foi um sucesso e provou que o setor exige mais visão, competência e brio para trabalhar o presente e preparar bem o futuro. O convite é simples: quem quiser liderar neste setor tem de escolher aprender mais, hoje. Porque não há milagres… A boa hospitalidade, que marcará o amanhã, será feita por profissionais capazes de transformar conhecimento em estratégia, planeamento e execução de serviços com alma. Marta Sotto-Mayor Coordenadora da Pós-Graduação Leading Tourism & Hospitality – Executive Education NOVA FCT
IA e Agile – Uma Parceria Natural Posted on 2025-09-182025-09-22 by Susana Racões Quando Jeff Sutherland, que juntamente com Ken Schwaber criou o Scrum, lançou o desafio de “fazer o dobro do trabalho em metade do tempo”, muitos consideraram impossível. Hoje, esse objetivo parece até modesto. Não porque o movimento Agile tenha perdido relevância, mas porque a inteligência artificial (IA) está a transformar radicalmente a forma como trabalhamos. O Agile surgiu como resposta a modelos pesados e rígidos, cujos processos, documentação e planos raramente se confirmavam. Para evitar e ultrapassar esse peso e essa rigidez, propôs adaptação contínua, foco no valor e equipas autónomas. Essa lógica mantém-se — e torna-se ainda mais essencial num mundo em que a velocidade e a complexidade aumentam exponencialmente. É aqui que a IA entra como um agente de mudança. Já não falamos apenas de acelerar tarefas, mas de repensar como fazemos planeamento, execução e aprendizagem: Planeamento adaptativo: as ferramentas de IA ajudam a analisar históricos de sprints e prever riscos, fornecendo insights mais rápidos e objetivos para a definição de prioridades; Backlog inteligente: algoritmos para processamento de linguagem natural (NLP) podem sugerir melhorias nas user stories, identificar duplicações e até ajudar a classificar a complexidade; Automatização do dia a dia: desde relatórios de sprint gerados automaticamente até assistentes integrados, a IA liberta tempo para o que realmente importa – colaboração e entrega de valor; Aprendizagem contínua: dashboards com análises preditivas permitem às equipas identificar padrões de desempenho, antecipar bloqueios e ajustar práticas de forma mais informada; A grande mudança não é a substituição de pessoas por máquinas, mas a criação de equipas aumentadas. Agile sempre foi sobre dar poder às pessoas, remover burocracia e adaptar-se em ciclos curtos. A IA leva essa visão mais longe, tornando cada ciclo mais rápido, mais eficiente e mais orientado a resultados. Em vez de substituir o Agile, a IA reforça os seus princípios: adaptação constante, foco no valor e melhoria contínua. A promessa de “fazer o dobro em metade do tempo” não perdeu em nada a sua validade — apenas ganhou um novo e poderoso aliado. André Carreiro Coordenador da Pós-Graduação em Agile Project Management – Executive Education NOVA FCT
Nova FCT quer “capacitar líderes e futuros líderes” do turismo com pós-graduação “holística” Posted on 2025-09-01 by Susana Racões “Leading Tourism & Hospitality” é a mais recente pós-graduação da Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT) da Universidade Nova de Lisboa, lançada em 2024. Com a segunda edição a iniciar-se em outubro, Nélia Câmara, diretora da Escola de Executivos da NOVA FCT, destaca a abordagem “holística” do curso, o primeiro a envolver todas as faculdades da instituição, com o objetivo de “capacitar líderes e futuros líderes” do turismo e hospitalidade. Coordenado pela Escola de Executivos da NOVA FCT, o programa foi financiado pelo PRR na sua edição inaugural, em 2024, distinguindo-se por reunir contributos de todas as faculdades da Universidade Nova na sua conceção. “O objetivo desta primeira edição era fazer algo diferente e que tivesse em conta as necessidades do mercado, por isso é que [o curso] demorou tanto tempo a ser desenhado — um ano — e envolveu, para além de todas as faculdades da Nova, parceiros do mercado. Pretendíamos ter uma pós-graduação holística com os vários saberes”, começou por afirmar Nélia Câmara, em entrevista ao TNews. O balanço da primeira edição é “muito positivo”, disse a responsável pela coordenação da pós-graduação. “O número máximo de alunos que iríamos permitir era 30. Tínhamos uma estimativa que talvez chegássemos aos 20-25 e a realidade é que tivemos mais do que 30, portanto tivemos de recusar alguns [candidatos]. Acabámos por fazer a pós-graduação com 30 participantes”. Para além de exceder as expectativas em número, o curso atraiu “perfis muito séniores”. Estes 30 alunos na primeira edição, “na sua grande maioria, foram C-level, ou seja, diretores executivos e CEOs”, indicou Nélia Câmara, acrescentando que “ter estas pessoas tão séniores acabou por trazer exigência e fez com que fosse quase um trabalho em conjunto”. O curso é maioritariamente online, com oito módulos, cada um com uma sessão presencial no formato seminário. “É uma oportunidade para criar conexões entre alunos e com players do mercado e, ao mesmo tempo, debater temas que são interessantes dentro do tópico de cada módulo”, explicou. O corpo docente contou com mais de 30 professores, entre académicos e profissionais de turismo, o que, segundo Nélia Câmara, “traz o desafio de juntarmos a academia com o setor”. Segunda edição arranca em outubro com parceiros “ainda mais ativos” Na sua estreia, a pós-graduação contou com o Turismo de Portugal, o Grupo Pestana, a Details – Hospitality, Sports, Leisure, a Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) e a Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) como parceiros. Para a segunda edição, juntam-se o Fórum Turismo e a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP). O curso regressa no mês de outubro. As inscrições já estão abertas e o preço da pós-graduação situa-se nos quatro mil euros, com a possibilidade de obter bolsas de mérito, bem como descontos de parceiros e de early bird. Para ler na íntegra clique AQUI Fonte: T News Nélia Câmara, diretora da Escola de Executivos da NOVA FCT e responsável pela coordenação da pós-graduação em “Leading Tourism & Hospitality”
NOVA FCT vai requalificar em competências digitais em parceria com Comissão Europeia Posted on 2025-09-01 by Susana Racões A parceria visa promover a qualificação e requalificação da força de trabalho portuguesa, apoiar a transformação digital das PME e reforçar o número de mulheres nas áreas da ciência e tecnologia. A Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade NOVA de Lisboa | NOVA FCT anuncia a formalização de uma Parceria Regional de Competências (Regional Skills Partnership) para a Área Metropolitana de Lisboa, no âmbito da iniciativa Pact for Skills, da Comissão Europeia. A parceria insere-se na Agenda de Competências para a Europa, uma das ações emblemáticas da União Europeia para promover a qualificação e requalificação de adultos e envolve a Escola de formação de executivos NOVA FCT Executive Education e um conjunto de parceiros estratégicos como empresas, parceiros sociais, autoridades regionais e locais. A parceria contempla os seguintes metas: Requalificar profissionais com mais de 45 anos, promovendo a sua inclusão e empregabilidade; Apoiar a transformação digital das PME, com foco na formação de equipas de liderança e soluções adaptadas; Incentivar a presença de mulheres na ciência e tecnologia, promovendo igualdade de oportunidades; Desenvolver competências de empreendedorismo entre estudantes de áreas tecnológicas, preparando-os para liderar a inovação; Contribuir para uma força de trabalho altamente qualificada, capaz de responder aos desafios atuais e futuros. “Acreditamos que a formação contínua, o desenvolvimento de competências digitais e o estímulo ao espírito empreendedor são motores do desenvolvimento regional e nacional, essenciais para a construção de um futuro mais próspero, inclusivo e resiliente”, afirma Nélia Câmara, diretora da Escola de Executivos da NOVA FCT. O diagnóstico das competências digitais da população europeia mostra desequilíbrios e uma clara lacuna na resposta digital, particularmente no Sul da Europa. As metas do Programa “Década Digital” – programa político da Comissão Europeia que visa transformar digitalmente a União Europeia até 2030, exigem que 80% dos cidadãos da UE possuam competências digitais básicas e que se consiga atingir 20 milhões de especialistas em tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) até 2030 (Eurostat, 2023). Segundo os dados de 2023 do Eurostat, 56% dos adultos em Portugal possuem competências digitais básicas e apenas 30% possuem habilitações acima do nível básico. Além disso, apenas 3,6% dos indivíduos empregados trabalham como especialistas em TIC. Lançado pela UE em 2020, o Pact for Skills tem como objetivo reunir organizações públicas e privadas em torno de um compromisso comum: investir no desenvolvimento de competências essenciais para enfrentar os desafios impostos pela transformação digital, tecnológica e pela transição verde. Os signatários beneficiam de serviços de suporte da UE para potenciar o impacto das suas atividades. Fonte: Jornal Económico Saiba mais sobre a iniciativa e os seus objetivos: Pact for Skills – Lisbon Metropolitan Area Na imprensa Nova FCT faz parceria com Comissão Europeia para requalificar trabalhadores portugueses,ECO NOVA FCT e Comissão Europeia unem esforços para promover competências digitais, Human Resources
Empreender, um estilo de vida? Posted on 2025-07-312025-07-31 by Susana Racões Falar de empreendedorismo é, muitas vezes, reduzir o conceito a competências técnicas, a traços de personalidade ou a iniciativas empresariais. Esta visão, embora útil, é limitada. Partilho aqui uma visão pessoal, resultante da “vida real”: a de entender o ato de empreender como o da criação de caminhos e de possibilidades, uma forma de estar na vida que se traduz na capacidade de identificar problemas (quem não os tem, como fonte de inspiração?), estudar possíveis alternativas para os resolver e mobilizar recursos para agir e encontrar uma solução adequada, ainda que não seja perfeita. Trata-se de um comportamento proativo e voluntário, um impulso para transformar o que existe numa realidade melhor (ou, pelo menos, com essa intenção!). Neste sentido, será que o empreendedorismo pode ser visto como um “estilo de vida”, que se pode desenvolver e praticar, e vice-versa, no cruzamento entre a “escola da vida” e a “vida na escola”? Deixo a inquietação. Assim sendo, nos dias de hoje, há que reconhecer e enaltecer esta atitude empreendedora, que antecede o dito comportamento, envolvendo curiosidade, iniciativa pessoal, resiliência e um “compromisso sério” com a aprendizagem contínua. O lifelong learning surge aqui como a base para este comportamento: quem aprende, continuamente, estará preparado para agir, adaptar-se e inovar. E continuar a agir. Claramente, este processo não é neutro, exige uma reflexão crítica, autoconhecimento, desenvolvimento de competências e literacia tecnológica, isto é, uma espécie de “tecnologia comportamental” que combina competências humanas com a capacidade de integrar e usar tecnologia de forma ética, criativa e eficaz. Esta “forma de estar” manifesta-se em diferentes contextos: no empresarial, sendo o empreendedorismo entendido aqui na perspetiva da criação de negócios e projetos próprios ou no intraempreendedorismo, num conceito menos “famoso” mas deveras importante, enquanto a capacidade de se inovar dentro de organizações já existentes, com “empreendedores dentro de casa” e nas equipas de trabalho; e, também, no académico: na interação e na troca de experiências e de conteúdo entre professores e alunos, com a necessidade real da existência de “momentos de aprendizagem”, cocriados, com a transferência de conhecimento a ser feita de forma fluída e com impacto. E não apenas para cumprir calendários. Neste enquadramento, torna-se urgente repensar a educação empreendedora. Não se trata apenas de preparar futuros empreendedores e empresários, mas antes de formar pessoas (cidadãos) com pensamento crítico, capacidade de ação e abertura à experiência e à aprendizagem. A Escola (em todos os seus níveis de ensino) deve ser um espaço no qual o empreendedorismo é vivido como prática quotidiana e não como disciplina. Só assim criaremos as condições para a existência de uma Sociedade mais inclusiva, participativa e orientada para soluções. Se eu soubesse o que sei hoje e ainda andasse no Jardim-Escola… Rita Oliveira Pelica Chief Energy Officer & Founder da ONYOU
A Nova Era da Transformação Legal: Criar Talento para um Futuro que Já Chegou Posted on 2025-07-31 by Susana Racões Vivemos um momento charneira na história do Direito. A emergência de tecnologias disruptivas , da inteligência artificial generativa (AGI) à computação quântica, passando pela automação de processos jurídicos e análise preditiva, não é apenas um desafio técnico. É, acima de tudo, um desafio humano. E esse desafio exige uma resposta clara e ousada da educação: como formamos hoje os profissionais que ainda não existem, mas que serão essenciais para salvaguardar o futuro da justiça e dos serviços legais? A transformação digital no setor jurídico não é uma previsão. É uma realidade em curso. As grandes sociedades de advogados e departamentos jurídicos corporativos já experienciam a pressão de novos modelos de negócio, exigências de compliance em tempo real, e uma regulação cada vez mais sensível à velocidade da inovação. Ao mesmo tempo, o ecossistema LegalTech/GovTech cresce, atrai investimento, mas também levanta interrogações sérias sobre a robustez ética e técnica das soluções que propõe , sobretudo quando estas têm impacto direto no acesso à justiça e na forma como os serviços legais são prestados, validados ou escalados. Neste cenário, o papel da formação executiva adquire uma relevância crítica. Se a educação académica tradicional cumpre, e continuará a cumprir, o seu papel na formação de base, a verdade é que o ritmo exponencial da mudança exige modelos de aprendizagem igualmente exponenciais, modulares, multidisciplinares e recorrentes. Não se trata apenas de aprender uma nova ferramenta. Trata-se de repensar a função jurídica e o papel de todos os agentes do sistema de justiça num mundo onde dados, algoritmos e princípios jurídicos coabitam no mesmo ecossistema operacional. Foi com esta visão que nasceu o programa executivo Legal Tech Management and Innovation Strategy, uma parceria da NOVA FCT Executive Education com o Instituto Inovalegal. Mais do que um curso, é uma proposta estratégica: criar um espaço de capacitação onde líderes, juristas, tecnólogos, gestores públicos e privados possam não apenas acompanhar, mas liderar a transformação legal com consciência, visão e agilidade, respeitando tanto a complexidade dos serviços legais como a delicadeza das estruturas de justiça. Este programa responde a um vazio de mercado real: o da ausência de formação avançada que prepare os decisores jurídico, em todo o ecossistema, para uma era em que os desafios não têm precedentes, e as soluções também não os podem ter. Da inteligência artificial à governança digital, da ética à gestão de talento, este curso propõe conteúdos desenhados para a atualidade e com flexibilidade para se adaptar continuamente. Cada edição será única, porque vivemos tempos que exigem singularidade e resposta contínua. Mais do que isso, este modelo formativo propõe uma abordagem transversal: não serve apenas escritórios de advogados e departamentos jurídicos empresariais, mas também as estruturas públicas e todos os cargos de gestão e chefia do sistema de justiça em sentido amplo, incluindo magistratura, notariado, conservatórias, reguladores e organismos que operam na primeira linha do acesso à justiça. Porque a transformação jurídica é sistémica e, se queremos resultados sustentáveis, a capacitação também o deve ser. A Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade NOVA de Lisboa, ao integrar este programa na sua Escola de Executivos, reforça o seu compromisso com a inovação aplicada, abrindo o Direito às linguagens e ferramentas da ciência e da tecnologia, e contribuindo assim para uma justiça mais preparada, mais humana e mais eficaz e para serviços legais mais responsivos, confiáveis e tecnicamente sólidos. Num tempo em que tudo muda com rapidez, o verdadeiro desafio não é apenas tecnológico, é pedagógico, ético e estratégico. E para o enfrentar, precisamos de investir no talento. No talento que existe, que representa um legado a proteger e, sobretudo, no talento que ainda está por criar e que representa uma oportunidade real para todos independente da fase da carreira onde se encontrem. “Direito, hoje – e com que sentido?” Esta pergunta, lançada pelo Professor José Alberto dos Reis Castanheira Neves, marcou-me profundamente quando a li pela primeira vez, ainda aluna. Mais de vinte anos depois, percebo com nitidez: o que antes era uma reflexão necessária, hoje é uma urgência vital. Marisa Monteiro Borsboom Promotora e Coordenadora do Programa Legal Tech Management and Innovation Strategy – NOVA FCT Executive Education, Advogada, Fundadora do Instituto Inovalegal, Co-Presidente da APLT, Co-fundadora da AI2L e VP da European Legal Tech Association
Nova FCT e Abreu Advogados lançam curso “DataScience for Lawyers” Posted on 2025-07-222025-07-25 by Susana Racões A NOVA School of Science & Technology (NOVA FCT), através da Escola de Executivos da NOVA FCT, e o Instituto de Conhecimento da Abreu Advogados acabam de lançar o curso “DataScience for Lawyers”. A formação alia ciência de dados ao setor jurídico, respondendo à crescente necessidade de competências tecnológicas no mundo do Direito. O lançamento do curso tem vindo a despertar a atenção da imprensa e de profissionais das áreas jurídica e tecnológica. A iniciativa tem sido alvo de destaque na imprensa especializada. Apresentam-se, a seguir, algumas das publicações que a referenciam. Revista ADVOCATUS: “NOVA School of Science & Technology (NOVA FCT) e o Instituto de Conhecimento da Abreu Advogados acabam de lançar o novo curso “DataScience for Lawyers”, uma formação inovadora concebida para equipar profissionais do Direito com competências avançadas em ciência de dados, estatística e análise quantitativa. O curso visa fomentar a inovação e a otimização de processos legais através da integração de técnicas de machine learning, análise de big data e visualização de dados, alinhadas às necessidades contemporâneas do setor jurídico, capacitando os participantes a melhorar a eficiência na gestão de processos e a basear decisões estratégicas em evidências quantificáveis, reduzindo incertezas e mitigando riscos.” Artigo de Filipa Ambrósio de Sousa em 21 julho de 2025. Consulte o texto na íntegra neste Link Revista Mais Superior: “NOVA FCT e Abreu Advogados lançam “DataScience for Lawyers” Visando fomentar a inovação e otimizar processos legais, mediante a integração de técnicas de Machine Learning e Análise de Big Data — alinhadas às necessidades contemporâneas do setor —, a NOVA School of Science & Technology (NOVA FCT) e o Instituto de Conhecimento da Abreu Advogados acabam — agora — de anunciar o “DataScience for Lawyers” — uma formação, que pretende capacitar profissionais de Direito e desenvolver competências avançadas em Ciência de Dados ou Estatística. As inscrições encontram-se disponíveis online. “ Artigo de Bárbara Ferradosa em 24 de julho de 2025 Consulte o texto na íntegra neste Link