Em 2010, Kevin Lam recebeu o seu doutoramento em Química Medicinal e Síntese Orgânica da Universidade Católica de Louvain na Bélgica, sob supervisão do Professor Istvan Marko. O seu trabalho de doutoramento visou explorar o uso de eletroquímica e fotoquímica como alternativas verdes para ativar moléculas orgânicas. O seu trabalho de investigação resultou no desenvolvimento de uma nova reação radicalar de deoxigenação (the Lam-Marko reaction).

Após o doutoramento, moveu-se para a Universidade de Vermont (UVM). O seu trabalho focou-se na aplicação de eletroquímica analítica/física e espetroscopia para o estudo de comportamentos redox complexos de compostos organometálicos.

O seu trabalho potenciou o uso de fracos eletrólitos coordenantes/solventes como um meio eletroquímico que permite a geração e caracterização de radicais-catiões 17e-organometálicos altamente reativos e instáveis.

Desenvolveu ainda trabalho adicional na UVM que conduziu a um novo método pioneiro para modificar as superfícies dos elétrodos através de uma ligação etinil. A ligação covalente de moléculas a uma superfície do elétrodo é fundamental para a área da eletrónica molecular e de inúmeras aplicações materiais.

Em 2013, aceitou a posição de Professor Auxiliar na Universidade de Nazarbayev em Astana. Durante este período, Kevin desenvolveu um novo programa de investigação no campo da Eletroquímica Molecular. O seu trabalho levou ao desenvolvimento de novos compostos organometálicos anticancerígenos, bem como à descoberta de novos, eficientes e verdes electro-catalisadores para a reciclagem de CO₂.

Em 2023, Kevin foi promovido Professor de eletroquímica sintética na Universidade de Greenwich no Reino Unido, onde continua a sua investigação interdisciplinar.