Um curso teórico-prático dedicado à identificação, diagnóstico e preservação de coleções de fotografias científicas, com metodologias adaptadas para a conservação específica de cada tipologia de espécies fotográficas.
Em parceria:
26 e 27 de maio de 2025
2 dias
Presencial no Instituto de Higiene e Medicina Tropical
350€
O FOTO-C é um curso de curta duração focado na preservação e conservação de coleções de fotografia científica. As fotografias são evidências visuais das descobertas e experiências científicas, documentando o progresso da ciência e constituindo os pilares fundamentais para o desenvolvimento do conhecimento atual. A sua preservação é a forma de perpetuar este legado e potenciar o seu valor para o futuro.
A preservação das coleções de fotografia científica depende da sensibilização e capacitação de todos os envolvidos na gestão deste património cultural. O FOTO-C pretende contribuir para esta preservação, promovendo as melhores práticas de conservação. Trata-se de um curso teórico-prático, dedicado à identificação e diagnóstico de diferentes espécies fotográficas, com recurso a metodologias especializadas para este tipo de património.
Organizado em parceria com o Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade NOVA de Lisboa, que dispõe de uma vasta coleção de espécies fotográficas, o FOTO-C decorrerá nesta instituição.
Durante o curso, serão utilizados exemplares da coleção como casos de estudo, permitindo abordar temas relacionados com a preservação de forma prática, num ambiente real, onde se fomentará o diálogo e o trabalho de equipa. Esta abordagem confere ao FOTO-C uma elevada relevância, proporcionando aos participantes, de diferentes áreas e instituições a partilha de conhecimentos e a discussão das metodologias de preservação e conservação. O curso oferece também ferramentas essenciais para assegurar as primeiras etapas na preservação deste património, contribuindo, assim para a sua valorização.
O FOTO-C é um curso de dois dias, organizado em quatro módulos, dedicado à conservação preventiva de espécies fotográficas, abordando temas relevantes para profissionais e estudantes que lidam com este tipo de património. O curso será presencial e decorrerá no Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade NOVA de Lisboa. No final dos quatro módulos, será atribuído aos participantes um Certificado de Participação.
O curso começa com uma apresentação geral do FOTO-C, onde serão dados a conhecer aos participantes os objetivos, a estrutura e as metodologias aplicadas. Os participantes serão também convidados a partilhar as suas experiências sobre o tema do curso ou a razão do seu interesse pelo mesmo.
O curso inclui dois módulos teóricos e dois módulos práticos, nos quais os participantes terão a oportunidade de aplicar os conhecimentos adquiridos em casos de estudo selecionados, pertencentes às colecções do Instituto de Higiene e Medicina Tropical. No final do curso será organizada uma visita a esta instituição.
Com uma estrutura teórico-prática, o FOTO-C visa ser um curso de partilha e trabalho em equipa, funcionando como uma plataforma para trocar contatos e promover ideias e boas práticas na preservação e conservação de coleções de fotografia científica.
No final deste curso, os participantes devem ser capazes de:
A preservação das coleções de fotografia científica depende da sensibilização e capacitação de todos os envolvidos, direta ou indiretamente, com este património cultural. Neste contexto, este curso destina-se a quem pretenda aprofundar conhecimentos sobre conservação de fotografias, contribuindo para a sua preservação e valorização
O curso é especialmente relevante para:
Professora auxiliar do Departamento de Conservação e Restauro da NOVA-FCT
Élia Roldão é conservadora-restauradora de fotografia e professora auxiliar no Departamento de Conservação e Restauro da NOVA FCT. A sua investigação foca-se no desenvolvimento de abordagens multi-analíticas para a caracterização de materiais fotográficos que suportem a definição de estratégias de conservação de espécies fotográficas e a preservação de coleções fotográficas.
É doutorada em Conservação e Restauro do Património Cultural – Ciências da Conservação, com especialização em conservação de fotografia. É licenciada em Conservação e Restauro pelo Instituto Politécnico de Tomar. Recebeu uma bolsa de investigação Pos-Doc do Deutsches Museum para estudar a coleção de daguerreótipos de Carl August von Steinheil, considerada a mais antiga da Alemanha.
Ao longo da sua carreira de mais de 20 anos, Élia realizou vários trabalhos de consultoria, projectos de conservação e restauro e coordenação de equipas em várias instituições públicas e privadas, nomeadamente na empresa Luis Pavão Lda., Fundação Serralves, Museu Coleção Berardo, Caixa Geral de Depósitos, Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado, Parques de Sintra – Montes da Lua, Comité Olímpico de Portugal e Sport Lisboa e Benfica, em Portugal.
É sócia fundadora da empresa NEON Art Conservation. Na área da docência, lecionou vários cursos de curta duração na empresa Luis Pavão Lda. e em conjunto com Luisa Casella. Foi também professora auxiliar convidada na Universidade Católica Portuguesa (Porto), na Universidade Lusófona e na Universidade NOVA de Lisboa.
Tem como missão profissional dar a conhecer, promover e preservar coleções de fotografia nas suas múltiplas dimensões e significância. Na sua missão inclui-se a produção e partilha de conhecimento que permita valorizar o património fotográfico e suportar a tomada de decisão em processos de conservação.
Conservadora-restauradora de metais e investigadora do LIBPhys da NOVA-FCT
Isabel Tissot é conservadora-restauradora de metais e investigadora do LIBPhys da Universidade NOVA de Lisboa. A sua investigação centra-se no desenvolvimento de estratégias analíticas e de conservação para o estudo e preservação do património metálico, com particular ênfase em objectos de Património industrial, científico e técnico.
É doutorada em Engenharia Física e mestre em Electroquímica Aplicada pela Universidade de Lisboa. É licenciada em Conservação-Restauro pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade NOVA de Lisboa e bacharel pela antiga Escola Superior de Conservação-Restauro de Lisboa. Recebeu uma bolsa de investigação da Fundação Calouste Gulbenkian para estudar conservação no Institut Royal du Patrimoine Artistique (IRPA-KIK), na Bélgica.
Durante mais de 20 anos, Isabel trabalhou como conservadora, tanto no sector público, como no privado. Trabalhou como investigadora na equipa de I&D da Haute-École Conservation-Restauration, na Suíça e como conservadora no antigo Instituto Português de Conservação e Restauro (actual Laboratório Instituto José de Figueiredo) e na empresa Archeofactu, em Portugal. Como professora assistente convidada, Isabel leccionou conservação de metais no Instituto Politécnico de Tomar, na Universidade Católica Portuguesa e na Universidade Nova de Lisboa.
Isabel está determinada a promover a salvaguarda do património industrial, científico e técnico. O seu objetivo é valorizar este património, destacando e preservando tanto as suas dimensões tangíveis quanto intangíveis, de forma interdisciplinar.
Investigadora no LIBPhys e colaboradora da VICARTE, NOVA-FCT
Marta Manso é investigadora no LIBPhys e colaboradora da VICARTE, ambos da Universidade Nova de Lisboa. A sua investigação centra-se no desenvolvimento de metodologias analíticas para o estudo e preservação do património cultural, com ênfase no património industrial e científico.
É doutorada e licenciada em Física pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Desde 2006, trabalha na área do património cultural, abrangendo documentos gráficos, pintura, azulejaria e metais, em colaboração com diversas instituições nacionais e internacionais, públicas e privadas, nas áreas de história, conservação e restauro e ciência dos materiais, incluindo museus, arquivos e laboratórios científicos.
É também professora auxiliar convidada no Departamento de Ciências da Arte e do Património da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa dedicando-se à formação de novos profissionais.
A sua missão é contribuir para a salvaguarda do património industrial e científico, promovendo o seu estudo, valorização e integração na memória coletiva da sociedade.
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